Saiba como tratar esse distúrbio
Conheça este distúrbio do sono e saiba como tratá-lo para ter mais qualidade de vida
Tecnicamente falando, a AOS (Apneia Obstrutiva do Sono) é uma doença caracterizada pela obstrução recorrente da via aérea superior durante o sono que leva a queda da saturação de oxigênio sanguíneo e despertares frequentes. Isso quer dizer que há um fechamento parcial ou total da via aérea impedindo ou dificultando que o ar passe e chegue até os pulmões.
Com menos oxigênio no sangue, o organismo solta pequenos alertas que provocam esse "acordar" constante, o que tira o paciente do sono relaxante e reparador e o coloca em um sono muito mais leve (muitas vezes até acordado). Este “acordar”, que nem sempre é percebido pelo paciente, serve para que ele possa respirar mais profundamente e desta forma abrir a via aérea para a passagem de ar. As pausas respiratórias são de, no mínimo, 10 de segundos, e geralmente chegam acompanhadas de roncos - embora nem todas as pessoas que roncam tenham o problema -, além de engasgos ou aquele sufocamento durante o sono. Essas interrupções podem acontecer centenas de vezes em uma só noite. Fica impossível ter um sono profundo e reparador assim, não é?!
Para piorar, muitas vezes as pessoas não têm consciência de que isso acontece. Estima-se que 90% das pessoas que têm AOS não recebem ainda o tratamento adequado até porque não possuem o diagnóstico preciso.
Veja no quadro abaixo alguns sintomas típicos da apneia do sono:
Quando estamos acordados, os músculos da garganta e a parte posterior da língua permanecem ativos e o ar passa livremente, mas quando estamos dormindo, o tônus muscular é reduzido. As vias aéreas podem ficar bloqueadas ou mais estreitas simplesmente porque os músculos da garganta tendem a relaxar mais do que o normal. Os tecidos moles na parte posterior da garganta colapsam, obstruindo a respiração.
O fluxo de ar é interrompido, reduzindo o nível de oxigênio no sangue. O cérebro identifica a falta de oxigênio e reage perturbando o sono e causando o despertar. Isto pode ocorrer várias vezes durante a noite. Consequentemente, o sono do indivíduo é extremamente fragmentado e de baixa qualidade.
Se você sofre de apneia do sono, provavelmente não se recordará desses despertares, porque você não estava num estado de consciência quando ocorreram.
Quer saber como identificar a apneia do sono? Visite a página Diagnóstico e saiba tudo sobre o exame necessário.
O reconhecimento é o primeiro passo para prevenir ou melhorar a ocorrência e a gravidade não apenas dos sintomas já citados, como de outros problemas que podem estar associados: batimentos cardíacos irregulares, pressão arterial elevada, problemas cardíacos, diabetes, refluxo do estômago para o esôfago e o risco de acidentes em geral (milhares de acidentes de trânsito ocorrem em todo o mundo em decorrência de pacientes que dormiram no volante).
Alguns fatores predispõem este distúrbio. Estes fatores de risco incluem, mas não se limitam a: sexo masculino, sobrepeso, idade acima de 50 anos, pescoço largo, nariz estreito, osso mandibular pequeno, ou histórico de apneia do sono na família.(5)
Se você sofre de apneia do sono, você geralmente não tem problemas para adormecer, mas o seu sono não é repousante, mesmo que você não perceba. A apneia do sono pode afetar a sua qualidade de vida e a sua saúde. Antes de ser diagnosticada, a SAOS está associada a um grande número de sintomas sem alívio.(5). É provável que se sinta cansado pela manhã ou que tenha tendência a cochilar durante o dia.(5)
A apneia do sono está sempre relacionada ao ronco, porém nem todos aqueles que roncam sofrem de distúrbios respiratórios.(5)
Talvez você sofra de outros sintomas, tais como(5)
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