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A importância do diagnóstico precoce de doenças respiratórias crônicas

Publicado em Setembro 04, 2023

5 minutos

Homem levando sua esposa na cadeira de rotina para check up anual com o médico
Respirar é um ato essencial e natural para a sobrevivência, mas quando há presença de doenças respiratórias crônicas, esse processo vital se torna desafiador.   

Condições como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e insuficiência respiratória crônica podem afetar os pulmões e dificultar a respiração levando a impactos significativos no dia a dia.  

Neste conteúdo, exploraremos em detalhes a importância do diagnóstico precoce e como isso pode gerar melhores resultados na sua saúde e obter uma vida mais plena. Continue acompanhando o texto! 

O que são as doenças respiratórias crônicas? 

As doenças respiratórias crônicas englobam um grupo de condições que afetam os pulmões e as vias respiratórias, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fibrose pulmonar, entre outras.   

Essas doenças são caracterizadas por sintomas persistentes e, muitas vezes, progressivos, como falta de ar, tosse crônica e produção excessiva de secreção.  

Médico realizando um check up em sua paciente idosa

Qual a importância do diagnóstico precoce? 

O diagnóstico precoce dessas doenças permite que os pacientes tenham acesso ao tratamento adequado. Quanto mais cedo uma doença respiratória crônica for identificada, maiores serão as chances de controlar os sintomas e retardar sua progressão.

Um dos benefícios fundamentais de diagnosticar a doença em seu início, é a possibilidade de um plano de tratamento personalizado, no qual os pacientes possam receber orientação adequada, sendo direcionados para terapias respiratórias e assim, ter o alívio de seus sintomas, a melhora de sua função pulmonar e um aumento da qualidade de vida.  

Além disso, o diagnóstico precoce também permite que os pacientes sejam orientados sobre sua condição, compreendam os fatores desencadeantes e adotem medidas preventivas para minimizar os riscos e complicações.  

No entanto, o real desafio reside na conscientização e na identificação precoce dessas doenças. Muitas vezes, os sintomas iniciais podem ser vagos ou facilmente confundidos com outras condições respiratórias comuns, levando ao atraso no diagnóstico. 

É essencial estar atento aos sinais e sintomas e, em conjunto com um profissional da saúde, solicitar uma avaliação completa para confirmação do quadro.

Mulher sentada com tosse persistente

Quais são os principais sintomas das doenças respiratórias crônicas? 

Falta de Ar (Dispneia) 

Sensação de dificuldade em respirar ou de não obter oxigênio suficiente. A dispneia pode variar em intensidade, desde um desconforto leve até uma sensação extrema de sufocamento, podendo acontecer durante a atividade física, em repouso ou até mesmo durante o sono, dependendo da gravidade da doença respiratória.  

Tosse Crônica 

A tosse pode ser seca ou produtiva, com presença de muco, quando persistente, pode interferir nas atividades diárias, além de causar irritação. É importante observar a natureza da tosse (seca ou com secreção) e a presença de outros sintomas associados, como febre. 

Produção excessiva de muco 

A produção de muco em excesso é um sintoma característico de muitas doenças respiratórias crônicas, como a DPOC e bronquiectasias. O muco é produzido em excesso pelas vias respiratórias como resposta a inflamações ou infecções, podendo também causar desconforto, obstrução das vias aéreas, tosse persistente e desencadear a dispneia.

Chiado no peito 

O chiado no peito é um som agudo que ocorre durante a respiração com variação de intensidade, sendo um sinal de estreitamento das vias aéreas superiores, podendo estar acompanhado de falta de ar e sensação de aperto no peito.  

Dor ou desconforto no peito 

Alguns pacientes com doenças respiratórias crônicas podem relatar dor ou desconforto no peito, podendo ser resultado de inflamação nos pulmões, tensão muscular devido à dificuldade respiratória ou até mesmo de problemas cardíacos associados. É importante observar a localização, intensidade e duração da dor no peito e procurar avaliação médica imediata para determinar a causa exata.  

Fadiga e fraqueza 

A falta de oxigênio adequado nos tecidos e a dificuldade respiratória constante podem levar a uma sensação de cansaço persistente e falta de energia, afetando negativamente a capacidade de realizar atividades diárias e diminuindo a qualidade de vida dos pacientes.  

Infecções respiratórias recorrentes 

Em algumas doenças respiratórias crônicas, como DPOC, os pacientes podem ter infecções respiratórias recorrentes ou agudização do quadro, devido ao acúmulo de muco nas vias respiratórias, criando um ambiente propício para o crescimento de bactérias ou vírus. Essas infecções frequentes podem exacerbar os sintomas respiratórios e levar a complicações de  saúde em geral.

Homem sentado praticando exercícios respiratórios em sua casa

Práticas e tratamentos que podem amenizar os sintomas 

Embora as doenças crônicas não tenham cura, existem estratégias efetivas para amenizar os sintomas e melhorar a função respiratória dos pacientes, proporcionando mais qualidade de vida e bem-estar.

Exercícios respiratórios 

Práticas como exercícios de respiração profunda, expansão torácica e técnicas de respiração diafragmática podem ajudar a melhorar a ventilação pulmonar, reduzir a dispneia e melhorar a eficiência respiratória.  

Manutenção de um estilo de vida saudável 

Manter um peso saudável, ter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente pode ajudar na qualidade de vida e bem-estar. Além disso, evitar a exposição a poluentes do ar, como fumaça de cigarro e poluição ambiental, também é essencial para minimizar a irritação das vias respiratórias e agravamento dos sintomas. 

É recomendado procurar um profissional de saúde para orientação sobre os exercícios respiratórios mais adequados para cada indivíduo.  

Oxigenoterapia 

A oxigenoterapia é frequentemente recomendada para pacientes com DPOC e insuficiência respiratória crônica que apresentam baixos níveis de oxigênio no sangue.  

A administração de oxigênio suplementar pode ajudar a melhorar a oxigenação, reduzir a dispneia e aumentar a capacidade de esforço físico, como a prática de exercícios. É importante seguir as orientações médicas quanto ao uso adequado e à duração da oxigenoterapia.  

Homem utilizando concentrador transportável de oxigênio conversando com seu neto no parque
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Referências

O que são Doenças Respiratórias Crônicas  | 2019 | Disponível em: https://www.cdra.com.br/o-que-sao-doencas-respiratorias 

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica | 2021 | Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/resumidos/20220912_P…;

Tratamento da DPOC e Outros tratamentos | 2022 | Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-via…;

Insuficiência respiratória | 2022 | Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-…

A importância do diagnóstico precoce de doenças respiratórias crônicas